sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ainda...


         São nessas ruas escuras, vielas úmidas com becos amalandrados que me encontro pensando em você. Sair pela noite para tentar te esquecer já é um hábito comum, porem falho. Já me pego em dúvida do que eu quero, e de quem realmente eu quero ao meu lado. Quando se trata de você tudo é confuso, pois não tenho mais a coragem de ser quem sou quando estou ao teu lado.
          Há algo de errado quando me pego experimentando mais de três combinações de roupa pra te encontrar. Fico confuso quando vejo o teu corpo nu e apenas me interesso no teu sorriso. E que acho estranho quando levo um sorriso no rosto, sabendo que vou te ver.  Que exagero no perfume para você me notar. Mas não há perfume melhor que o teu em minha roupa depois do teu abraço. Sou um tolo.
          Pela vida que hoje eu levo e pelas bagagem que carrego, já não tenho medo do nosso fim. Só tenho o receio de nunca conseguir falar aquilo que sinto, por isso, escrevo. E a cada frase escrita por mim e lida por você, se aumenta um muro. E isto é estranho, é errado.

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