quinta-feira, 6 de junho de 2013

Tua Visita

                 

                  Deitado em minha cama adormeço em sono leve. Senti tua mão me tocando, tua respiração em minha nuca e o ar da tua boca querendo dizer algo bem baixinho. Fascinante é o momento que me viro e nossos olhos se encontram. Acho que por esta porta da alma você já me disse tudo o que gostaria de dizer.
                  Sinto que dessa vez tenho uma nova chance, sinto que temos alguma chance, vejo que temos àquela nossa chance. E esta chance tem uma inviolabilidade que ninguém pode tirar, porque este momento pertence somente a mim, à nós.
                  Vamos aproveitar a tua visita e por o som no último volume. Vamos pular na cama? Não, que tal brincarmos de adivinha? Adoro faze-lo rir. Amo o jeito que você sorri.
                  Tantas coisas passam em minha cabeça quando tua figura se apresenta em minha presença, principalmente desta forma tão espontânea, na forma de uma visita. Já sei! Vamos cantar? Não! Vamos gritar, que tal? Ah sei lá, vamos fazer alguma coisa, vamos acordar os vizinhos poxa. Eu quero cantar, eu quero gritar, eu quero sorrir e gargalhar. Quero fazer tudo e mais um pouco mas, olhando para tua face.
                    Caraca! Como é bom quando você se apresenta em minha presença, principalmente desta forma tão espontânea, na forma de uma visita. Gostaria de te aproveitar mais, sinceramente, ficaria feliz em te aproveitar de uma forma que não precisasse pegar no sono para te ver, para te sentir, para te ver sorrir.
                    Sentir tua mão me tocando, tua respiração em minha nuca e o ar da tua boca querendo dizer algo bem baixinho em meu ouvido; é algo que não se encontra em todos os sonhos de mundo.