segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Happy Birthday Unicorns

           Na vida sabemos que muitas pessoas passarão por nossas vidas pelos mais diversos motivos e, deles tiramos o nosso aprendizado ao fim de cada ciclo. O ciclo como o nome já diz, é de uma mudança constante; as vezes em baixo, as vezes em cima... as vezes aos lados no horizonte do lugar nenhum. Vivendo assim, a grande rotação do contínuo.
           (...)
           Lembro me perfeitamente quando em sonhos remotos fui um unicórnio. Você me avistou e ficou encantado, fascinado com o mundo das fadas você virou meu fã. Não surpreendo me com a admiração. Quem nunca ter um unicórnio? Com o tempo as aproximações aconteceram, confiança entre um humano e um cavalo é dada ao olho, mas como em nosso mundo encantado só palavremos, a palavra valeu como moeda. Assim seguiu se as estações.. longas estações. Creio que cada estação também pode ser considerada como um ciclo. Nossas foram tantos os ciclos assim?
          Com o tempo passou a ser um unicórnio. Mas o unicórnio do meu mundo encantado, virei seu fã. Acho que a vida é isso... uma hora estamos por cima, noutra por baixo, ora no horizonte do lugar nenhum. Cada qual num momento está em algum lugar, em grande rotação contínua.
           Fico feliz que uma nova estação se passou e, olha nós aqui mais uma vez! Você é muito especial.
           E agora meu cavalinho, quem é fã de quem?


Texto dedicado ao amigo Rubens Oliveira Souza (Paulínia - SP - Brasil) como presente de aniversário. Como estamos longe esse é o presente que eu posso oferecer. Meus agradecimentos. 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Seus Olhos

         
           A única coisa de que me lembro era de ter fechado os olhos, simplesmente acordei em outro lugar. 
           Tudo era tão grande e escuro. Luzes surgiram de todas as partes, e algo mais afrente acendeu de forma cintilante. Uma figura feminina surgiu do clarão, era uma jovem mulher, que com uma voz doce cantou doces palavras com sabor de abaxi. Seu corpo sensual dançava de forma envolvente, e aos poucos suas poucas vestes caiam sob o definhar do ar, deixando teus seios em amostra.
            Com olhos avermelhados, me fitava de maneira estranha. Acho que seus negros olhos me davam medo. De seu corpo emanava um perfume com o aroma de luxúria misturado com cravos do Monte da Libertinagem. Toda vez que o teus olhos azuis encontravam como meu, sentia-me mentalmente lesado. 
           Ladra! Isto que ela era, uma ladra. Roubou a minha atenção, roubou os meu sentidos, roubou o meu tempo... Estou vivendo no teu tempo, acho que estou agora em teu mundo. E esses esverdeados olhos que ainda insistem em me devorar.
           Esmaecendo se foi pela fumaça de teu corpo em brasa. Fiquei aqui, neste lugar tão grande e escuro.
           Alguém me chama. Acordo. Era ela!... Era ela... Era ela? Sim! A aconheço pelos olhos. Era ela, mas num corpo de um homem.