domingo, 27 de março de 2011

A vida passa

Viver é uma coisa tão divina que passa entre nossos olhos, que se quer nem percebemos a delicadeza de sua existência.
É engraçado percebermos que o mundo não conta a sua história, e sim a nossa história. Todos em alguma parte de vida se juntam ou se esbarram em algum capítulo dela, parecendo uma grande novela.
Tenho medo de não amar, de não ser amado, de não brincar, de não ser brinquedo. Tenho o medo de qualquer coisa que me faça perceber que não estou em movimento, pois só o que está morto que não se mexe.
Algum dia, em algum tempo, em alguma hora quero ver toda a minha novela, todos os amores, todos os momentos, todos os personagens que fizeram de meu livro um enciclopédia.
Percebi que não quero pular a fase da briga, a fase do desgosto, a fase a felicidade, nem tão pouco a vitória e do fracasso. Percebi que cada qual tem sua função. Função a qual é um sumário para um capítulo, uma introdução para um conto, uma síntese para uma vida.
O bom não é fazer parte da vida, e sim vive-la. Vive-la de forma intensa e nada rápido, pois quero aproveitar casa milésimo de segundo, assim sinto-me vivo, sinto-me em movimento, sinto a vida.
O oxigênio não é essencial para vida, ela é apenas um combustível. O essencial é sabermos que a vida passa, e nela estamos de passagem. Faça de sua vida um livro, um dicionário, uma enciclopédia. O que você não pode deixar de fazer e vive-la.
Então viva, diga para o mundo que você é mais um.

domingo, 20 de março de 2011

Me leve.

Me leve em suas asas de anjo, pois lhe vejo como um lindo arcanjo. Quem sabe assim em suas assas não me sinta um dos melhores querubins.
Quero que no meio da noite você arrombe meu teto e invada meus sonhos, fazendo-os dos mais normais e consumíveis prazeres oníricos possíveis.
Na pura realidade, tenho o maior prazer de saber como é poder voar em suas asas, me levar até o teu céu e me mostrar toda a felicidade que a luz dos teus olhos refletem do santo Sol. Em seus braços no lindo azul, quero escutar os tambores e clarins do lindos anjos que novos subiram aos palacetes da divina paz. Quero ver a dança dos sete véus, que por trás de um deles se revelará uma pessoa humana que sonha, que erra...
Quero viver, ou apenas sonhar com um aprendizado que faça minha própria experiência errante ser uma verdadeira divina comédia. Me ensine a ser empírico em situações ais quais você não irá estar ao meu lado, faça-me apenas amar. O mais simples que seja.
E quando me trazeres de volta ao meu mundo, deixe uma aliança em meu dedo simbolizando tudo aquilo a qual não acredito, mas faça disso um momento de felicidade efêmera.
Quero que a luz de teu sol me alimente de amor, pois sendo alimentado que terei força de cruzar todo o deserto para dizer que te amo no extremo oriente.
Me leve para a fantástica terra santa, onde satanás mora desde tempos remotos. Mostre me as trevas, pois com asas de anjo posso ter a coragem de Apolo. Vamos ao agito dizer a Anúbis que estamos vivos, e contar que Amon Rá é nosso pai e sua luz faz com mortos abram apenas os olhos para verem a exaltação do nosso amor.
Mostre-me como é bom ser anjo, meu anjo.
Salve-me de tudo aquilo quanto me cause sua falta, pois é dela que a angústia vive como parasita.
E finalmente me eleva ao ceú, e com a santa luz... faça-me anjo.



21/03/2011

Leia, releia. Entenda, compreenda...

Saia... saia para cantar, dançar, pular, cantarolar no lar dos lares ares que me sustentam nesses mares de amor. Pois cantarolando nesses anos que me levam aos planos de ser uma pessoa melhor.
Viajando nessas palavras que lavra toda a nossa fala de um jeito muito rara de se existir, porque é no ir que desejamos ficar aqui.
Digo que te amo, mas em outros planos tenho um ano que me meti no cano por falta de um plano.
Esse meu amor me faz embolar em um bambolê, que faço uma gira na ginga do gostar de você.
Por você eu grito, suplico, explico no pico do cabelo do mico que me faz rir de todo esse suplico que lhe explico perante meu grito.
E é por você que nesse texto me embolo, me enrolo como num rolo, porque a vontade é de lhe dar um bolo, por não me fazer de mais um tolo.

21/03/2011