Com os olhos em chamas jogo-me do penhasco da tua imagem.
Toco o que há de mais sagrado. Tua alma.
E por fim deito-me sobre tua pele.
Um anjo de alma pura,
corrompida por luxúria.
Assim começou a guerra santa no céu do nosso desejo.
A cada impacto era o teu corpo querendo mais e mais.
O riso era um delírio coletivo,
a cada sombra era um personagem que gemi e ri!
Fome, cansaço e sede.
O que ontem era gelo,
hoje são dois desertos escaldantes na ventania se encontrando.
Se eu deliro... ou se é verdade?!
Só a esfinge que vejo em teu olhar pode dizer,
qual é o segredo que esconde dentro de você?
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